postado em 13/02/2008 0:00 / atualizado em 13/02/2008 0:00
A FEBRAFITE, e suas entidades filiadas, com mais de trinta mil associados, promove nesse início de 2008 a campanha “Teto justo e digno para o Fisco Estadual brasileiro” com o objetivo de mobilizar as autoridades competentes sobre a questão do teto salarial para a carreira Fiscal em âmbito nacional.
O material da campanha contou com a colaboração das Associações filiadas, em especial a AFISVEC/RS e a AFRESP/SP, e apresenta um quadro geral sobre o teto salarial em todo o País. Essa mobilização se somará ao trabalho no Congresso Nacional pela aprovação da PEC 089/2007, de autoria de do Deputado João Dado (PDT-SP) que estabelece teto único nacional para todos os fiscais de renda.
Os Auditores Fiscais das Receitas Estaduais são responsáveis por atividades essenciais e exclusivas de Estado, qual seja a de arrecadar, fiscalizar e instrumentalizar toda estrutura estatal tributária, especialmente quanto à sua administração, dando suporte à própria existência e operacionalidade do Estado. Carreiras como estas devem ter garantias para o seu exercício, entre elas, a fixação de seu teto salarial não vinculado a um cargo de natureza política, como é o do Governador de Estado.
Na pesquisa realizada, contatou-se que em 12 Estados da Federação, esse quadro já foi corrigido ou está tramitando, como é o caso de Minas Gerais que em 21 de dezembro, o Governador Aécio Neves encaminhou à Assembléia Legislativa do Estado (ALMG) a PEC 40/2007, que vincula o teto de carreiras típicas – Grupo de Tributação, Fiscalização e Arrecadação de Tributos, Grupo de atividade de Defesa Social, da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, da Procuradoria do Estado e a da Defensoria Pública – ao subsídio dos desembargadores. No mesmo mês, no Estado de Santa Catarina foi aprovada a redação final da PEC nº 0004.2/2006, de autoria do então deputado Antonio Ceron (DEM-SC) na Assembléia Legislativa (ALESC), que também inclui o Fisco Estadual com subsídio dos desembargadores. Apesar disso, a grande maioria dos fiscais estaduais no País ainda permanecem com o teto salarial vinculado a um cargo de natureza política.
Para Roberto Kupski, presidente da FEBRAFITE e suas Associações Filiadas, o teto remuneratório vinculado ao subsídio do Governador do Estado representa uma ameaça à autonomia da carreira fiscal e um tratamento desigual entre Carreiras de Estado. Além desta campanha, a Federação já está trabalhando em uma PEC para incluir o Fisco Estadual, os Delegados de Polícia e os Oficiais das Polícias Militares no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal, ao lado do Ministério Público, Procuradores de Estado e Defensores Públicos que já possuem o teto do Desembargador de Justiça.
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